Ingrid Victoria Xavier Silva Machado
Muito
se fala sobre como as universidades são espaços privilegiados à elite, e que
apenas recentemente, graças a política de ações afirmativas, começou a ocorrer uma
reparação, ainda longe do ideal, que possibilitou a membros de classes sociais
menos favorecidos o acesso a uma educação formal superior.
Como
mencionado anteriormente, a reparação histórica que vem ocorrendo nos últimos
anos ainda está longe do ideal, e, infelizmente, muitos trabalhadores que pagam
pela educação de pessoas que tem caráter aquisitivo para bancar seus próprios
estudos nunca terão a oportunidade de pisar em um campus universitário como
membros do seu corpo discente.
Para
aqueles que tiveram o privilégio, as atividades de extensão que ocorrem dentro
das universidades, são uma oportunidade de aproximar a universidade dessas
pessoas e de devolver a elas, em parte, uma parcela daquilo que elas nos
possibilitaram.
Aliando
conceitos inseparáveis como teoria (pesquisa) e prática (ensino), a as
atividades de extensão oferecem ao aluno a possibilidade de expandir seu
conhecimento da teoria sobre a área em que se debruça enquanto aplica aquele
conhecimento na vida real, impactando e transformando a vida daqueles que são
alcançados por esse exercício.
Além
disso, é uma maneira de se desvencilhar da repetição exagerada da teoria, que
obviamente é importante, mas que se torna vazia sem a prática. É uma
experiência enriquecedora para as duas vias que participam do processo e
possibilita, ao estudante, uma oportunidade além da sala de aula, onde ele
passa de expectador do conhecimento adquirido na mesma e o coloca em aplicação
na realidade.
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