sexta-feira, 31 de maio de 2019

A DEMOCRATIZAÇÃO DO ESPAÇO UNIVERSITÁRIO COM O PASSAR DOS ANOS 
Resultado de imagem para diversidade

                                                                                                          Gabriel

No decorrer dos últimos anos, pode-se observar uma mudança drástica no padrão dos estudantes universitários. As universidades, principalmente no Brasil, eram majoritariamente ocupadas por pessoas da elite do país e pouco sobrava para os menos favorecidos. Com o tempo e o fortalecimento de políticas assistencialistas, foi possível que se começasse a resolver essa situação.
A política de cotas começou a aparecer no país em 1968, com a lei do boi, que dizia sobre filhos de fazendeiros terem acesso às universidades. O projeto teve início com o governo de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB e teve continuidade com o governo Lula.
Por meio da Lei nº 12.711/2012, a política de cotas foi fortalecida no meio universitário. Dentre elas, as mais comuns e utilizadas hoje são as cotas raciais e socioeconômicas.  O sistema de cotas ainda é um pouco falho no que se diz respeito a forma como foi aplicado, onde alunos que estudaram a vida inteira em escolas particulares, trocam de instituição por uma de ensino público onde conseguem se aproveitar do sistema de cotas de escola pública para adentrar de uma maneira mais fácil nas universidades.
Há ainda uma falha na política de cotas raciais, onde aqueles que a apoiam dizem o fazer, pois é a maneira que encontram para corrigir um erro ainda da época escravagista. Porém muitas pessoas que se consideram negras mesmo não sendo ou apenas por ter traços fisionômicos acabam utilizando e tirando a vaga daqueles que realmente necessitariam das cotas raciais.
Mesmo com as falhas, as políticas assistencialistas, não somente as cotas, tem tido sucesso ao que se propõem. Hoje se pode ver que no meio universitário há uma presença muito maior de negros e pessoas de classes menos favorecidas economicamente do que havia há alguns anos atrás. Por exemplo, no caso das cotas raciais onde em 2013 eram 14.909 vagas em instituições educacionais ocupadas por negros. Já em 2015, 23.715 vagas eram ocupadas por negros.
Um aumento de quase 50% em um período tão curto de tempo mostra que de fato as políticas assistencialistas têm sim seu papel essencial na vida daqueles menos favorecidos e que é possível ainda melhorar para que chegue o dia onde não se necessite mais desse tipo de política e se tenha uma sociedade um pouco mais igualitária.

REFERÊNCIAS



Nenhum comentário:

Postar um comentário

A CULTURA NA EDUCAÇÃO: CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA IDENTIDADE                                                                    ...