sexta-feira, 31 de maio de 2019

A REALIDADE INVENTADA

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                    Dáffiny Isis Pereira Lopes

A escola genérica é monótona e não ensina a viver. A escola repetida é "medieval” e não renova saberes. A escola sem cor e sem vida não educa e nem é educada.  A escola dos prazeres está bem distante dos olhos futuristas de alunos e alunas.
A verdade é que o capital sempre foi o começo e o fim, já a educação o último recurso. Tudo isso está interligado, a alienação do saber como forma de lucro para o mercado sempre foi o "xeque mate" dessa sociedade alienada. O lúdico e o imaginário é fictício, enquanto o conteúdo pragmático e obrigatório é a mudança real.
Como mudar o coração corrompido de uma educação planejada para o mercado? A resposta é pertinente, e muitas vezes inalcançável. Mas a esperança sempre aparece em horas como essa. Educar uma vida para a vida é desperdício, mas alienar uma vida para a vida é lucro. O ato de alienar para o capital é o meio certo para o sucesso, mas o que falar da educação? Ela é esquecida e desvalorizada, como ensinar para a vida sem se preparar para ela? Procuro a resposta através dos muros da escola. Muitos se perguntam "Estudar pra quê?" Eu também me faço essa pergunta, mas tento procurar os motivos: trabalho? diploma? estabilidade financeira? orgulho? conhecimento?...
Os motivos são finitos.
Agora se reformular a pergunta para "Estudar pra vida pra quê?" É mais impactante. Mas que vida é essa que me espera? A vida não é só estudar, é claro. Mas é garantir a experiência, formar e educar. Educar para a formação de um ser pensante que sente e que entende que a vida não é só isso. No livro "Pedagogia da autonomia", Paulo Freire diz que "A autonomia enquanto amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser.” Esse processo é gradual mas é necessário.
 A vida está além de criar cabeças moldadas para o mercado escravo. Segundo Herbert Spencer, um filósofo britânico, afirmou que "A Educação deve formar seres aptos para governar a si mesmos e não para ser governados pelos outros." Sem mais fantoches na vida acadêmica e fora dela também. 
A escola é isso... é ensinar que o passado e o presente pode fazer parte de um futuro inventado, mesmo que esse futuro inventado seja distante, mas que o protagonismo juvenil seja opção de uma mudança indispensável.

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