sexta-feira, 31 de maio de 2019

A FORMAÇÃO DOS LICENCIADOS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS E SEU REFLEXO EM SALA DE AULA

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                                                             Yuri Rodrigues Alves 

Neste ensaio gostaria de expressar a minha opinião baseada em experiências próprias e a visão de alguns autores referente a formação dos profissionais da área da educação feita pelas universidades públicas brasileiras, com foco na Universidade de Brasília.

            Para que um graduando se forme em um determinado curso, ele deverá cumprir as matérias obrigatórias, e se a habilitação for licenciatura, ele terá de cursar as matérias referentes ao campo do ensino. No curso de licenciatura em Física na UnB, o aluno deve tem de cursar as seguintes matérias: Didática Fundamental, Fundamentos de Desenvolvimento e Aprendizagem, Língua de Sinais Brasileira – Básico, Organização da Educação Brasileira e Psicologia da Educação. Além de serem somente 5 disciplinas, o que ao meu ver representa um número pouco significativo, as mesmas são muito direcionadas para um idealismo platônico, portanto o conhecimento e experiências são transmitidos de maneira quase ou totalmente teórica, formando licenciados que sabem muito na teoria, mas suas práticas em sala de aula são praticamente inexistentes.
            Os programas/projetos que nos providenciariam experiências em sala de aula, como por exemplo o PIBID, que de acordo com o Portal do MecO objetivo é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede pública. Com essa iniciativa, o Pibid faz uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais.”. Se analisarmos este objetivo com base em Piaget, seria uma proposta muito interessante para o aprendizado do graduando, já que ele “agiria sobre o objeto” o propondo experiências no campo educacional. O grande problema é a falta de recursos e investimentos para fazer com o PIBID cresça e se expanda nas universidades brasileiras, na Universidade de Brasília por exemplo, no período atual (1º semestre de 2018) o mesmo se encontra praticamente extinto devido a crise financeira que a universidade enfrenta, e o reflexo disso será sentido na própria educação nos próximos anos com professores pouco preparados para a prática docente.
            Seria interessante até para o próprio governo o aumento nos investimentos como no projeto citado, já que traria um retorno positivo em futuras provas e pesquisas estatísticas como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Com o crescimento da quantidade de disciplinas obrigatórias junto ao PIBID, a educação seria beneficiada com professores bem preparados para a entrada no mercado e, portanto, na sala de aula. 

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://portal.mec.gov.br/pibid > Acesso em 01/07/2018.
PIAGET, JEAN. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2015.








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