domingo, 2 de junho de 2019



PESQUISA E EDUCAÇÃO

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                                                                                                     Luana Wutke  

Ao longo dos séculos, a docência sempre teve grande importância para a formação intelectual de pessoas e para a disseminação de conhecimento em meio à sociedade como um todo. Desde as mais antigas escolas gregas que estimulavam o questionamento às Universidades atuais, o processo de “compartilhamento de aprendizados” ocorre via professor-aluno, o que implica que exista uma pessoa capacitada, com devido domínio de determinado assunto, preparada para ensiná-lo a outrem.
No Brasil, existe uma legislação que regulamenta o sistema educacional (público ou privado), da educação básica ao ensino superior. No que tange a esse último, no artigo 43 da LDB¹ (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), está escrito que a educação superior tem por finalidade, entre outras, “incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;”. Porém, existe o questionamento: aqueles que são responsáveis por incentivar e estimular a investigação científica são facilitadores do conhecimento? Ou apenas se utilizam de suas posições, em especial a de pesquisadores amparados por Universidades públicas, para se manterem focados em si mesmos e em seus propósitos pessoais? De maneira simplificada, pode-se dizer que excelentes pesquisadores são, também, excelentes professores?
É preciso que, antes de mais nada, aqueles que aceitam se colocar em posição de docência, tenham consciência das inúmeras vidas sobre as quais exercem algum tipo de influência, principalmente às de seus alunos, que aspiram a adquirir conhecimento e se capacitarem na área em que desejam seguir profissionalmente. É imprescindível que as Universidades elejam professores não somente de forma objetiva com foco curricular, mas de forma que exista a preocupação em assegurar que o ensino seja transmitido e cobrado de maneira justa. Para isso, pode-se utilizar de recursos como aulas para dar aos futuros professores (não-licenciados mas concursados) embasamento educacional, ou então podem existir bancas com a finalidade de que professores que já estão em atividade sejam avaliados com certa frequência, de forma que haja controle sobre a maneira como o conteúdo é transmitido.
Além disso, é de extrema importância que os próprios alunos se posicionem em favor de seus interesses para que a realidade seja constantemente modificada e melhorada, pois só assim se obterá qualidade não só nas diversas áreas da pesquisa, mas principalmente na educação, que permitirá que o desenvolvimento científico aconteça e evolua.

Referências bibliográficas:
¹ Art. 43 da Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394/96.
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11689199/artigo-43-da-lei-n-9394-de-20-de-dezembro-de-1996

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