terça-feira, 11 de junho de 2019



A BUSCA PELA APLICAÇÃO DE UM ENSINO IGUALITÁRIO 

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                                                                                               Layene da Silva Oliveira 

A educação é um assunto frequente em discursos políticos e social, dado ao poder transformador dessa ferramenta no individuo. Muito se discute acerca do modelo ideal da educação, porém no Brasil é evidente o seu sucateamento e a desigualdade no ensino de escolas públicas e privadas. Nesse sentido, antes de implementar um novo regimento educacional é imprescindível adaptar o olhar nas reais necessidades do povo e reconhecer as falhas no sistema atual, a fim de não aprofundar o abismo na educação da classe alto em comparação há mais pobre.
Segundo Libâneo, há um agravamento da dualidade da escola pública brasileira atual, caracterizada como uma escola do conhecimento para os ricos e como uma escola do acolhimento social para os pobres. Seguindo esse pensamento, a educação brasileiro é dita como um fracasso em grande parte da mídia atual, exibindo inumeráveis fatores que levam a esse diagnostico, dentre deles o elevado índice de evasão e analfabetismo funcional. Porém não há uma movimentação coletivo afim de mudar essa realidade, já que atualmente a principal solução que vemos é o investimento no sistema privado em detrimento do ensino público. Logo, um reflexo da falta de investimento nas escolas públicas é evidenciado na dificuldade de ingresso no ensino superior e desvalorização dos cursos de licenciatura.
A constituição brasileira prevê, no seu artigo 205, “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Assegura ainda, no artigo 206, a “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.” No entanto,  a expansão de uma educação de qualidade para todos é um sonho popularizado, mas não exercido na prática.
Diante das dificuldades que a educação enfrenta vem surgindo propostas de reorganização da educação, como a reforma do ensino médio, Escola sem Partido, militarização das escolas e outros. No entanto, essas iniciativas surgiram na contra mão dos anseios da sociedade e atendendo as perspectivas da minoria, pois a educação que queremos vai além do ensino "decoreba", engessado, ou altamente robotizada. Conforme Emanuel Kant "O homem é fruto da educação",  nesse sentido uma educação voltada a formar indivíduos críticos, pensantes, e sedentos pelo conhecimentos continuado, ao invés de simples reprodutores.
Dessa maneira, a educação que a sociedade espera, é se sentir igualmente capacitado a prestar vestibular para um curso concorrido mesmo advindo da escola pública, sem os holofotes da mídia por sobressair a massa. É cursar uma licenciatura sem se preocupar com a pressão governamental e desvalorização. Como também, através da educação conhecer seus direitos e ser tratado com dignidade.
 Logo, a educação que temos e a que queremos ultrapassara bastantes obstáculos, tanto para equiparar o ensino independente da condição socioeconômica, como em uma formação plena de qualidade e aprendizagem do individuo. A busca por uma educação de qualidade vai além do desenvolvimento do individuo mas de um país. 
 Bibliografia:
LIBANEO, José Carlos. O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres
InfoEscola-Quem são os culpados pelo fracasso da educação?

Um comentário:

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