A BUSCA PELA APLICAÇÃO DE UM ENSINO IGUALITÁRIO
A educação é
um assunto frequente em discursos políticos e social, dado ao poder
transformador dessa ferramenta no individuo. Muito se discute acerca do modelo ideal
da educação, porém no Brasil é evidente o seu sucateamento e a desigualdade no
ensino de escolas públicas e privadas. Nesse sentido, antes de implementar um
novo regimento educacional é imprescindível adaptar o olhar nas reais
necessidades do povo e reconhecer as falhas no sistema atual, a fim de não
aprofundar o abismo na educação da classe alto em comparação há mais pobre.
Segundo
Libâneo, há um agravamento da dualidade da escola pública brasileira atual,
caracterizada como uma escola do conhecimento para os ricos e como uma escola
do acolhimento social para os pobres. Seguindo esse pensamento, a educação
brasileiro é dita como um fracasso em grande parte da mídia atual, exibindo inumeráveis
fatores que levam a esse diagnostico, dentre deles o elevado índice de evasão e
analfabetismo funcional. Porém não há uma movimentação coletivo afim de mudar
essa realidade, já que atualmente a principal solução que vemos é o investimento
no sistema privado em detrimento do ensino público. Logo, um reflexo da falta
de investimento nas escolas públicas é evidenciado na dificuldade de ingresso
no ensino superior e desvalorização dos cursos de licenciatura.
A
constituição brasileira prevê, no seu artigo 205, “a educação, direito de todos
e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração
da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Assegura ainda, no
artigo 206, a “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.”
No entanto, a expansão de uma educação
de qualidade para todos é um sonho popularizado, mas não exercido na prática.
Diante das
dificuldades que a educação enfrenta vem surgindo propostas de reorganização da
educação, como a reforma do ensino médio, Escola sem Partido, militarização das
escolas e outros. No entanto, essas iniciativas surgiram na contra mão dos
anseios da sociedade e atendendo as perspectivas da minoria, pois a educação
que queremos vai além do ensino "decoreba", engessado, ou altamente
robotizada. Conforme Emanuel Kant "O homem é fruto da educação", nesse sentido uma educação voltada a formar indivíduos
críticos, pensantes, e sedentos pelo conhecimentos continuado, ao invés de
simples reprodutores.
Dessa
maneira, a educação que a sociedade espera, é se sentir igualmente capacitado a
prestar vestibular para um curso concorrido mesmo advindo da escola pública,
sem os holofotes da mídia por sobressair a massa. É cursar uma licenciatura sem
se preocupar com a pressão governamental e desvalorização. Como também, através
da educação conhecer seus direitos e ser tratado com dignidade.
Logo, a educação que temos e a que queremos
ultrapassara bastantes obstáculos, tanto para equiparar o ensino independente
da condição socioeconômica, como em uma formação plena de qualidade e
aprendizagem do individuo. A busca por uma educação de qualidade vai além do
desenvolvimento do individuo mas de um país.
LIBANEO, José
Carlos. O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do
conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres
InfoEscola-Quem
são os culpados pelo fracasso da educação?
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