domingo, 2 de junho de 2019


A DEFICIÊNCIA PRÁTICA 

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                                                                                  Arthur Burity Rosa

            A educação brasileira é uma fonte inesgotável de discussão. Especialistas ou não, todos se veem no direito de opinar, e o que pode ser feito? A educação tal como a conhecemos é um patrimônio humano. Neste texto, proponho-me a analisar um aspecto da educação que compreendo como prejudicial, logo em seguida exemplificando, com base em um texto teórico, algumas proposições para que tal malefício seja sanado. O texto que escolhi de base foi: Encantar para ensinar – um procedimento alternativo para o ensino de química, de Marlize Spagolla Bernardelli. 

            Na atualidade, a educação escolar tradicional é uma chave para a universidade. A escola se tornou uma grande caixa de instruções intitulada “como passar no vestibular – passo a passo”. Os jovens ficam tensos, ansiosos, apreensivos. A taxa de desistência está altíssima e o medo da inovação, por parte das escolas, está profundamente atrelado com o medo da falha monetária. Num meio tão estagnado, onda há espaço para mudanças? Uma vez que houver, quais elas devem ser?
            A principal mudança a se fazer é mudança de aplicação. Há um motivo para que aprendamos apenas aquilo que nos é útil. Como todo conhecimento é certamente útil, a aplicação deve ser voltada para com o foco na utilidade, na diferenciação. Como explicado pela autora no meu artigo de base, sua metodologia trouxe resultados: “A metodologia nos revelou que os alunos passaram a valorizar e questionar os conteúdos químicos, bem como seus conceitos, por entenderem que a química se encontra no cotidiano e nas ações diárias e que para entende-la não precisam ir até o laboratório”. É exatamente esse tipo de aplicação que se faz necessária. Se ela pode resolver uma área do conhecimento, por que não todas? Por que não, também, extrapolar a áreas ainda pouco usuais nas instituições, como o ensino musical, o teatro, as artes visuais. O conhecimento é um só, e sua aplicação, necessária da melhor forma possível.
            Para concluir, gostaria de ressaltar o peso do educador e na importância de sua busca para a melhor transmissão de conhecimento possível. Uma vez que esta busca se realiza, uma vez que os profissionais capacitados à sala de aula têm, de fato, o desejo de transformar os alunos, e eles compreendem que são capazes, a educação brasileira estará num patamar de qualidade muito superior ao atual, muito mais rico e, acima de tudo, muito mais apto a ser um modelo base para ser seguido.

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